sexta-feira, 6 de junho de 2014

Opinião: A formação partidária no regime militar

Ainda na sombra da comemoração dos 50 anos da instauração do regime militar no Brasil. E mais uma vez na tentativa de desmistificar o caráter arbitrário do regime, cabe salientar que durante o regime a formação partidária, não estava proibida, o ato institucional, permitiu a formação bipartidária.
Num primeiro momento, para a instituição do regime os partidos foram extintos, salientando que no decorrer da história brasileira, isso ocorreu em diversos momentos. No governo militar foram formados os partidos do governo “Arena”, como foi permitida a formação do partido de oposição “MDB”, que abrigou os integrantes de partidos de esquerda, como PSB, PCB, e que permaneceu até os dias atuais como PMDB. E que começou não como partido mais como um movimento democrático de oposição ao Regime Militar.
A vida política da época, não era como tentam transmitir de total ostracismo, a discussão política partidária era permitida. Diferente do que se vê nos regimes de esquerda, fundada nas doutrinas marxistas, onde partidos foram extintos, e raros países permitiram novas formações partidárias.
Mais uma vez em comparação a maior nação democrática do mundo, podemos analisar a situação da seguinte forma, durante o regime militar houve um bipartidarismo, a Arena e o MDB, assim como nos Estados Unidos até hoje vigora modelo semelhante entre Republicanos e Democratas.
Assim podemos concluir de certa forma que o quadro não era tão calamitoso a nível democrático e partidário, como se tentam demonstrar.

Hoje vivemos num sistema de Pluripartidarismo,  e cabe ao legislador e ao eleitor, separar o joio do trigo, pois notadamente temos de conviver com partidos, que servem apenas para serem locados aos grandes partidos e ao governo, a custo de empregos em empresas publicas, leilão de cargos públicos, e mensalões. 


José Carlos Pedroso
Vice-Presidente do Diretório Estadual de São Paulo
Partido Militar Brasileiro - PMB

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