Capitão Augusto Rosa, José Carlos Pedroso e Capitão Crivelari |
Em conversa com o Vice-Presidente Estadual do
Partido Militar Brasileiro (PMB), José Carlos Pedroso, este expôs a
dificuldade de argumentação perante aos jovens, que foram bombardeados pela
mídia, sob fatos ocorridos durante o regime militar, a sua ligação automática
de militar com autoritarismo e ditadura.
Como advogado, lancei-me a procurar
argumentos, que viessem de encontro a desmistificar estes pensamentos
automáticos, principalmente por parte dos mais jovens. E assim os exponho para
que possa ser comentado debatido, criticado, por argumentos.
Hoje podemos afirmar categoricamente que a
situação política e social do Brasil e do mundo nos anos 60, fatalmente levaria
o Brasil a uma ditadura, seria ela de esquerda ou de direita, aqui prevaleceu a
de direita, como em outros lugares prevaleceu a de esquerda. Mas o fato é que
teríamos um regime de exceção.
O alento é que historicamente as ditaduras de
direita, migraram naturalmente para um regime democrático de direito, enquanto
algumas de esquerda ainda permanecem até os dias atuais.
Podemos ainda afirmar que não há uma democracia
de esquerda no mundo, os ideais socialistas marxistas, apesar de na essência
serem democráticos, a pratica nos mostrou não se efetivaram.
Assim não se fundamenta os militares serem
renegados a participar da vida política de nosso país, uma vez que são parte
considerável da população e o regime democrático pressupõe a participação
política de toda a sociedade.
Ainda hoje os Estados Unidos a maior nação democrática
do mundo, podemos afirmar que a participação militar na vida política é
intensa, então não devemos rotular os militares e impedir sua participação
política.
Por fim os representantes a dita esquerda, governam
o pais democraticamente a cerca de 20 anos. Portanto não vejo porque as dita
direita “militar”, também não possa
fazer parte deste processo.
Consultor Jurídico da Vice-Presidência: Dr. André Gil Cardilo |
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