O constante
caminhar das colorações partidárias no cenário nacional nos faz refletir sobre
o seguinte tema: Para onde foi a Direita no Brasil?
Vivemos uma
constante “esquerdização”, ou seja, uma aglutinação com tendências esquerdistas
que nos dá a nítida impressão de que não avisaram os protagonistas desta pungente
nação que o Muro de Berlim já caiu, que a poderosa União Soviética se esfacelou, que o Vietnã de hoje é
capitalista e conservador e que Cuba permanece como último reduto desse modelo
de política fracassada. Prova de que administração cubana é, evidentemente,
desastrada e aviltante são seus cidadãos que hoje lutam para fugir do regime
castrista.
Mas, como no
Brasil as ondas e modismos demoram tanto a chegar como a passar, assistimos
passivos um recuar da direita, dos conservadores, dos guardiões dos direitos e das
garantias individuais, decorrendo assim em um folgado espaço para a anarquia e
para o caos.
Estaríamos
nós, que vivemos em uma nação de povo e território invejáveis, destinados a nos
subjugar pela nefasta lógica de que no país não há desemprego-ainda que poucos
são os que trabalham arduamente e muitos os que não trabalham, mas que recebem
do governo? E bastaria somente a sensação de ‘pleno emprego’ para satisfazer a
população do nosso país? A indignação generalizada levada às ruas no ano
passado é uma evidência de que o
Brasil está nas mãos de governantes que se inspiram no ``grand finale`` da
festejada obra ‘A Revolução dos Bichos ‘, de George Orwell, onde as regras são
mudadas durante o jogo a bel prazer de quem governa.
E o
resultado desse descaso é uma população exposta à corrupção e às mazelas que
dela derivam. Há lacunas profundas em todos os quesitos, mas, em especial, na
saúde, na educação e na segurança pública que, diretamente, refletem no aumento
do índice de criminalidade e na sensação de insegurança que assola os
brasileiros.
A cargo dos
governos estadual e federal, a área da segurança pública sofre com o escasso
investimento tanto em sua estrutura como nos homens e mulheres que nela atuam.
Embora exponham suas vidas em defesa do bem estar coletivo, os agentes das
polícias- em especial da militar-, mantém uma relação lamentavelmente
contraditória com os brasileiros. Se, por um lado, a mídia jabalesca e
oportunista distorce diariamente o trabalho dos policias, em momentos de
desespero e desordem pública, é à polícia que a população clama. E, historicamente,
agradece- mesmo sem saber-, a participação dos militares na construção da
identidade nacional.
Só para
citar alguns exemplos: nosso país livrou-se do jugo estrangeiro com a morte
cruel por enforcamento de um alferes (militar, portanto) chamado Tiradentes;
firmou vastas fronteiras nas mãos do pacificador Duque de Caxias quando o
império tremia nos palácios reais e nas casas de veraneios de Petrópolis; extirpou
de vez o regime monárquico da corte portuguesa e proclamou a Republica que
vivemos hoje nas figuras dos seus primeiros presidentes, os militares, Deodoro
da Fonseca e Marechal Floriano Peixoto.
Seguindo com
exemplos, podemos citar os militares paulistas que, juntamente com civis
obstinados e íntegros, exigiram uma Constituição, derramando sangue na nossa
heroica clarinada de `9 de Julho`, assim como os militares que, em 1964, colocaram
ordem neste país que sofria avanços de ``ismos`´ abomináveis. A mesma espécie
de “ismo” que levou a bela ilha caribenha cubana ao mundo das trevas e que hoje,
timidamente, vai se abrindo para o mundo livre e capitalista que dignifica o
trabalho e não o ócio. E sobre Cuba, falo com propriedade, pois ao percorrer pessoalmente
o trecho que liga a cidade interiorana de Mataderos até Havana, pude ter
contato direto com a população local e não encontrei uma viva alma elogiando o
regime. Muito pelo contrario, o que presenciei foi angústia e sofrimento.
Não consta
nos anais deste país que os governantes militares- e que se esclareça que não
somos a favor deles e muito menos da ditadura-, tenham ficado ricos e presos
por corrupção- fato corriqueiro no alto escalão governamental hoje em dia.
Atendendo o
apelo das ruas para devolver a ordem e o orgulho nacional que nós, militares,
voltaremos! E dessa vez faremos da forma mais democrática possível: através do
voto.
Recentemente,
assumi os trabalhos na esfera estadual para formar o PMB – Partido Militar
Brasileiro-, que cumpre sua última etapa de oficialização junto ao Tribunal
Superior Eleitoral. Perguntado por cidadãos interessados nas ideologias do
partido sobre qual linha adotaremos, fui categórico: Somos de direita e vamos
honrar a “Ordem e Progresso”, reservando para o passado a pregação do caos e a
desordem na nação.
Portanto
meus caros: vamos à luta! Seremos um partido formado por civis e militares
empenhados em resgatar a dignidade, o progresso e, sobretudo, à segurança- elemento
imprescindível para uma sociedade civilizada. Resgataremos essa linha
partidária. Para aqueles que não viam mais luz no fim do túnel, nós chegamos :
Portanto...Direita volver!!!!
Capitao
Crivelari
Presidente Estadual
do PMB
Partido
Militar Brasileiro
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